segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Pão enroladinho



“Pão e Filosofia”

Meus queridos,
como se não bastasse à loucura do dia a dia.
Inventei outro personagem...
Uma velhinha que adora cozinhar e contar histórias.
Às vezes ela divaga...
Outras ela caduca...
Outra ainda diz coisas de uma sensatez absurda
e desconcertante.
Este pão quem fez foi eu, ou melhor, as minhas mãos,
mais ao meu lado alguém assoprava
a melhor maneira de colocar os ingrediente e sovar a massa.
Acho que to ficando doida,
pois, consigo dar tanta vida ao imaginário,
com tanta riqueza de detalhes.
Que por vezes eles tomam vida própria.
Se a receita é dela ou minha eu já nem sei.
Mas ficou gostosa.
Descobri que é chato ficar falando personagens...
Personagens... Agora vou batizá-los... Ou deixar que escolham o nome.
Afinal nesta miscelânea eu já não sei quem possui quem.
Será que eu os inventei ou eles me inventaram?
Será que física quântica explica?
Será que é uma crise existencial?
Ou medo da solidão?
Será que é esquizofrenia? Espiritismo?
Não... Não uso drogas...
Já passei da idade.
É só uma pessoa que não agüenta dias iguais e
se reinventa pra se distrair.
Se vocês soubesem sem como é bom.
Poder ser uma pessoa diferente a cada dia.
Viver outras emoções.
Ter outro cheiro.
Um outro rosto.
Só escrevo mesmo para não enlouquecer.
Apesar de que o Lúcio sempre me disse:
"Quem tem medo de ficar doido, não fica".
Será que isto é um bom sinal?
Melhor entregar pra Deus e
não aprofundar muito.
Filosofia pira a gente.

Pão enroladinho

Massa:



- 04 colheres de sopa cheias de açúcar refinado;


- 01 copo americano de água morna;

- 01 colher de sopa de margarina (Qualy) em temperatura ambiente;

- 03 colheres de sopa de óleo;

- 01 colher de café de sal;


- 02 ovos em temperatura ambiente;
- 50g de fermento biologico;
- 500g de farinha de trigo (Vilma).





Recheio:

- 01 parte de açúcar refinado;

- a mesma medida de margarina (Qualy).

- Canela agosto.


Calda:

- 01 copo de açúcar;

-1/2 copo de água; cravos a gosto.
Aquecer todos os ingredientes, até obter um calda
em ponto muito fino.
Depois que os pães assarem passar imediatamente na calda.


Modo e fazer:

Junte o óleo, o sal , o acúçar e a água morna misture
e faça a "esponja" aguarde por alguns minutos.
Junte a manteiga, os ovos e a farinha até que desgrude das mãos.
Abra a massa, rechei enrole como rocambole e
corte em pedadços. Assar a 180C.
Deixar dourar e
é só correr para o abraço.

Pablo Neruda
"Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê, quem não ouve música,
quem não acha graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destroe seu amor próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias o mesmo trajeto,
quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor,
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco,
e os pontos sobre os iis em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho nos olhos,
sorriso dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente que não vira a mesa quando não está feliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da má sorte
ou da chuva que cai incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não respondem quando indagam sobre algo que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige
um esforço muito maior que o simples fato de respirar.
Somente a perseverança fará com que conquistemos um estado


esplendido de felicidade. "



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