sábado, 3 de julho de 2010

Niver - Encontros e Reencontros

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Gente dia 02 de Julho a noite a Mônica passou aqui e me deu uma Rosa Branca. Era o dia o meu aniversário. Comemos pizza e conversamos muito sobre a vida. Sobre os nossos planos, carreira, amores, sapatos, poesia, Clarice Lispector, sobre o tempo e como tem passado tão depressa, sobre planos para o futuro. Começamos a vasculhar os meus dois Blogs:
Minha Casa, Meu Corpo, Minha Alma ( http://carandaieaqui.blogspot.com/ ) e o Histórias de uma Contadora ( http://vouemboraparaparsagada.blogspot.com/ ).
Ela levou alguns textos para uma colega que dá aula junto com ela.
Foi uma noite divertida. Deixo para vocês um texto que faz uma reflexão sobre o valor da amizade. E de como precisamos das pessoas, principalmente os amigos, para enchergar a nós mesmos. Bjs, Nice.
* * *
A Lenda de Narciso
Narciso era um belo rapaz que todos os dias ia contemplar sua beleza num lago.
Era tão fascinado por si mesmo que certo dia caiu dentro do lago e morreu afogado.
No lugar onde caiu, nasceu uma flor, que chamaram de narciso.
Quando Narciso morreu, vieram as Oreiades - deusas do bosque - e viram o lago transformado,
de um lago de água doce, num cântaro de lágrimas salgadas.
- Por que você chora? - perguntaram as Oreiades.
- Choro por Narciso - respondeu o lago.
- Ah, não nos espanta que você chore por Narciso - continuaram elas.
Afinal de contas, apesar de todas nós sempre corrermos atrás dele pelo bosque,
você era o único que tinha a oportunidade de contemplar de perto sua beleza.
- Mas Narciso era belo? perguntou o lago.
- Quem mais do que você poderia saber disso?
- responderam surpresas as Oreiades.
- Afinal de contas, era em suas margens que ele se debruçava todos os dias.
O lago ficou algum tempo quieto e por fim disse:
- Eu choro por Narciso, mas jamais havia percebido que Narciso era belo.
"Choro por Narciso porque,
todas as vezes que ele se deitava sobre minhas próprias margens
eu podia ver, no fundo dos seus olhos minha própria beleza refletida."


* * *
ÉRIKA ME MANDOU ESTÁ MÚSICA
Resposta ao Tempo
Nana Caymmi

Composição: Aldir Blanc/Cristovão Bastos

Batidas na porta da frente
É o tempo
Eu bebo um pouquinho
Prá ter argumento

Mas fico sem jeito
Calado, ele ri
Ele zomba
Do quanto eu chorei
Porque sabe passar
E eu não sei

Num dia azul de verão
Sinto o vento
Há fôlhas no meu coração
É o tempo

Recordo um amor que perdi
Ele ri
Diz que somos iguais
Se eu notei
Pois não sabe ficar
E eu também não sei

E gira em volta de mim
Sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro
Sozinhos

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer

Respondo que ele aprisiona
Eu liberto
Que ele adormece as paixões
Eu desperto

E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, e ele não vai poder
Me esquecer

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer

Abraços!
Mulheres do Samba.

Um comentário:

Luci Ane disse...

Olá Nice.
Parabéns pelo seu aniversário.
Vida longa e prospera.
E com muito amor.
Beijão.
Ciane

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