sábado, 29 de outubro de 2011

Bolo Gelado de Morango - Feira Hippe


Acordamos 06h00min em Pleno Domingão e fomos a Feira Hippe. Havia chovido a noite, mas resolvemos encarar. E fui vestida de onça e Patrícia vestida de gente. Eu “comprei um lindo organizador de bolsa modelo “QUASE ONÇA” e uma bolsa” MODELO ONÇA”. Eu e Paty brigamos por um cinto de onça e para a sorte da bandida só tinha o tamanho "P". Fiquei sem a onça. Mas tudo bem outro dia eu volto lá vou caçar "COBRAS" E "CRODILOS" que são meus preferidos. Procurei uma senhora que fazia tortas maravilhosas, mas não a encontrei. Deve ter chutado o pau da barraca e foi embora. Havia outra barraca com tortas, mas não eram tão bonitas e o preço muito apimentado: 7,00 reais uma fatia pequena. Não pago. É exploração.


COLOQUEI ESTA RECEITA NO BLOG.


ALGUÉM SE HABILITA?

EUA CEITO UM PEDAÇO. BJS, ATÉ.


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As cores distinguem o que é vendido em cada grupo de barracas
Feira Hippie

Em 1969, foi criada a Feira Hippie, em Belo Horizonte. Ainda então na Praça da Liberdade, a feira servia para que os artistas ("hippies", afinal, quase todo mundo era naquela época) vendessem os seus artesanatos.
A feira foi crescendo e a era dos hippies passou. Quando 1991 chegou, a praça não tinha mais capacidade para abrigar tantas barracas. A Avenida Afonso Pena, a maior da capital mineira, tornou-se o novo endereço e um novo e bem oficial nome foi dado: Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena. Mas não adianta, todo mundo continua conhecendo mesmo como "Feira Hippie".
Atualmente, o artesanato é apenas mais um dos produtos vendidos nas centenas de barracas. Com o tempo a comida de rua passou a ser o principal atrativo para muita gente. Só de churrasquinhos, caldos, sanduíches e salgados são mais de cem vendedores. E, acredite, em certos momentos do dia, há filas para todos eles.
Os produtos que lá circulam chegam de diversas regiões do estado. Das peças artesanais do Vale do Jequitinhonha até as roupas de frio do Sul de Minas. No meio disso tudo: quinquilharias, bijouterias, sapatos e homens-estátuas.


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Música - Projeto Escadaria


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Amei esta Pintura



Bolo Gelado de Morango



Molhadinho e irresistível, até mesmo com massa pronta!
ingredientes
• Massa pronta FESTA
• (Ingredientes de acordo com cada marca)
Gel de brilho
• 1 copo de Água
• 1 colher de sopa de Amido de milho
• 1 copo de Açucar
Recheio
• 1 lata de Leite Condensado
• 1 caixinha de Creme de Leite
• 2 Gemas sem pele
Calda
• 2 caixas de Morango
• Gotas de Vinagre
• 1 xícara de Açúcar
• 3 gotas de Limão
modo de preparo
Massa
• Preparo de acordo com cada embalagem
Gel de Brilho
• Dissolva 1 copo de açúcar com 1 copo de água e 1 colher de sopa de maizena.
• Depois de bem diluido leve ao fogo sem parar de mexer
• O Ponto exato é quando a mistura está bem borbulhante, a consistência está um creme ralo e você consegue ver o fundo da panela. Reserve num potinho e deixe esfriar.
Recheio
• Em uma panela misture 1 lata de leite condensado, 2 gemas sem pele e 1 caixinha de creme de leite. Mexa sem parar até obter um creme semelhante ao do pavê. Separe em 2 partes (Recheio e Cobertura) e reserve.
Calda
• Em uma tijela arranque os cabinhos e lave cerca de 2 caixinhas de morangos maduros com água e umas gotinhas de vinagre.
• Separe as frurtas mais fotogênicas (Em média 50%) e corte fatias, as demais corte grosseiramente.
• Pegue o morango picado grosseiramente e adicione 1 xícara de açúcar e 3 gotinhas de limão. leve ao fogo e cozinhe em fogo alto, somente até extrair o suco do morango.
• Quando começar a ferver retire do fogo.
• Peneire em um copo retirando bem toda calda.
• Misture a polpa que se encontra na peneira com metade do creme reservado para o recheio.
Montagem
• Corte o bolo em 3 partes iguais.
• Retire as 2 partes de cima e regue grosseiramente com a calda. Coloque o recheio e repita com a parte seguinte.
• Depois de colocara a última parte de recheio coloque a tampa e não regue com calda.
• Cubra o bolo com o creme reservado para a cobertura e arrume as fatias de morango da forma que desejar.
• Com uma colher de chá ou com Pincel de culinária cubra todo o bolo com uma camada fina do Gel de Brilho.
• Deixe o bolo na geladeira por no mínimo 5 horas.

Exposição Roma - A vida dos Imperadores

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ROMA - A VIDA E OS IMPERADORES - 21 de setembro a 18 de dezembro
Ciclo de Cinema - 08 de Outubro a 05 de Novembro
Programação de Palestras - 20 de Outubro a 06 de Dezembro.


Exposição em Belo Horizonte retrata vida no império romano
Roma - A vida dos imperadores será aberta quarta-feira
Mariana Peixoto - EM Cultura


O curador Guido Clemente, da
Universidade de Florença, com máscara teatral de pedra
O retrato do maior império, com seus mandatários e aqueles que os cercam, mas também com um forte registro do homem comum. Esse é o Império Romano, que vem à tona esta semana na exposição Roma – A vida e os imperadores, que será aberta quarta-feira, na Casa Fiat de Cultura. Setecentos anos de um domínio que absorveu territórios do Ocidente e do Oriente são contados por meio de 370 obras, inéditas no Brasil, na mais abrangente mostra sobre a Roma Antiga realizada no país.
Tanto vulto consumiu os últimos cinco anos. “Não poderia trazer 100 peças maravilhosas, pois seria muito convencional. Precisava contextualizar, apresentar Roma em toda a sua complexidade”, afirma o curador Guido Clemente, professor de História Romana na Universidade de Florença. Para tal, ele reuniu obras de seis instituições: museus Arqueológico de Florença, Nacional Romano, Nacional de Nápoles, Arqueológico de Fiesole, Antiquário de Pompeia e Galleria degli Uffizi.
“Os romanos são muito próximos de nós, como no pensamento que existe sobre as cidades, sobre a multiculturalidade, o direito, língua e literatura. Esses pensamentos fazem parte da nossa maneira de olhar o mundo hoje. Por outro lado, também são distantes de nós no aspecto do luxo e poder extravagantes. Eles não acreditavam na democracia, viviam numa sociedade escravagista”, acrescenta Clemente.
Cabeça colossal de Júlio César, em mármore, integra o primeiro módulo da exposição
Para levar a cabo tal dualidade, a exposição foi dividida em quatro grandes módulos: “Entre César e Augusto: o nascimento do Império” (com grandes monumentos e estátuas que traduzem o legado de Júlio César); “Nero” (a opulência do período é representada por meio de joias e outros objetos de valor); “O apogeu do Império” (no auge do poder, serão vistas peças que remontam aos jogos dos gladiadores, além de objetos cotidianos que lembram a vida nas cidades romanas); e “Um Império multicultural” (que explicita religiões e costumes dos diferentes povos que na Europa, Ásia e África compuserem o Império).
“Essa exposição não é ‘aparecida’, pois tem uma montagem discreta. Como a maior parte das obras é em mármore, fizemos uma cenografia em grafite, que faz com que as obras ‘pulem’, ressaltando seu próprio valor”, afirma Daniela Thomas, que assina a cenografia com Felipe Tassara. “Trabalhamos com a noção de que o público é um personagem, que segue um percurso narrativo. Fizemos ‘rasgos’ nas paredes, como se fossem fechaduras, para que a pessoa, quando está numa sala, perceba a extensão da exposição. Ou seja, você vê próximas a figura de um imperador e de uma pessoa do povo. Isso tem a ver com a curadoria do Guido, que apresenta uma Roma completa, e não só o Império”, completa ela.
As obras vieram da Itália em quatro voos, três comerciais e um fretado. O transporte foi complexo, já que muitas das peças pouco saíram de seus museus originais. Além disso, as dimensões variam: há desde pequenas moedas e utensílios domésticos, até bustos, estátuas e sarcófagos (a peça mais pesada tem 1,4 tonelada) de imperadores e pessoas do povo. “Todo o mundo pensa que os romanos só imitaram os gregos, mas não é assim. Eles, por exemplo, inventaram os retratos realistas. Trouxemos 10 deles de homens e mulheres comuns, o que comprova que eles não eram somente arrogantes e imperialistas, mas também pessoas como nós”, diz Guido Clemente.
Sobre os grandes personagens históricos, há imagens de todos os imperadores, “aqueles que ainda estão na fantasia das pessoas”, continua o curador. “Temos ainda peças que foram recuperadas recentemente do mercado negro. Entre elas está uma imagem de Nero, o que é muito raro encontrar. Como ele se suicidou, depois de sua morte suas estátuas foram decapitadas”, explica. Outro destaque são três paredes de uma casa de Pompeia. “Com estas paredes, mostramos um quarto de uma típica casa romana.” A parte final da exposição chama a atenção para o politeísmo romano. “Destacamos todos os deuses e deusas do pátio romano para mostrar que eles respeitavam as religiões de outros povos. Também não eram racistas, não se pensavam como etnia. Eram muitos povos que estavam dentro de um mesmo domínio”, conclui.
De Chirico e Caravaggio
A mostra Roma... poderia ter sido inaugurada há seis meses, já que todos os aspectos de sua produção foram fechados no primeiro semestre. Mas a abertura foi adiada para este mês para que fosse destacada no Momento Itália-Brasil, período que até o primeiro semestre de 2012 vai trazer série de eventos que relacionam os dois países. Em janeiro, a exposição segue para São Paulo, onde fica até abril no Masp. Para 2012, a Casa Fiat vai apresentar retrospectiva de dois mestres italianos: De Chirico, nome que faz parte da chamada pintura metafísica, precursora do surrealismo; e Caravaggio, um dos maiores representantes do barroco da Itália.
Nós, romanos
Num concerto em Ouro Preto, um colega francês me perguntava se o que o coro cantava era português ou latim: Ó deus meu, dizia o refrão, verso a que faltava não mais que um “s” para ser latino. Nada para espantar. Já Camões escrevera que Vênus, ouvindo nossa língua, cria que “com pouca corrupção era a latina”.
Exageros à parte, digamos que o mais importante que os romanos nos ensinaram foi abrir passagens. Senhores de meio mundo, rendiam-se a tudo que encontravam de admirável. A ponto de Horácio crer que “a Grécia capturada venceu seu feroz conquistador”. Mais um exagero de poeta: os gregos não o venceram, mas, como todos, também se tornaram romanos.
É que tudo que Roma tocou terminou romano: as artes, os costumes, a política, as virtudes e os vícios. Que Quintiliano pensasse Homero ser superior a Virgílio, os historiadores e oradores gregos melhores que seus conterrâneos – com exceção de Cícero –, não deve ser lido como autodepreciação, mas sim como uma espécie de “antropofagia” avant la lettre (no sentido oswaldiano). Assimilando o mundo, os romanos forjaram o que se chama de Ocidente, produto híbrido da (nossa) romanidade.
Como nele nos incluímos? Homero abrira a Odisseia dizendo: “O varão dize-me, Musa, que muito viajou...” Virgílio seguiu-lhe os passos e elevou o povo romano, na Eneida, começando com: “As armas e o varão canto...” Camões, nos Lusíadas, decidiu enaltecer “As armas e os barões assinalados...”. Deste outro lado do oceano, Jorge de Lima enfim desabafou: “barão falido, mas barão”.
Em resumo, tudo passagens, para o bem e para o mal – o que decerto nos autoriza também a dizermos: “Nós, romanos”.
ROMA – A VIDA E OS IMPERADORES
Exposição na Casa Fiat de Cultura, Rua Jornalista Djalma Andrade, 1.250, Nova Lima. Abertura quarta-feira para o público. Visitação de terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h. Até 18 de dezembro. Entrada franca. A exposição ainda conta com palestras e mostra de filmes. Veja a programação completa no site



Transporte Gratuito A Casa Fiat de Cultura oferece aos visitantes transporte gratuito a partir da Praça da Liberdade: De Terça a sexta-feira: 09h30, 12h, 13h30, 15h, 16h30, 18h e 19h30. Sábado, domingo e feriados: 13h30, 15h, 16h30, 18h e 19h30
O transporte sai da porta da antiga secretaria de educação (Prédio Rosa).


Informações: (31) 3289-8900


Imagens do Google

domingo, 23 de outubro de 2011


Torta de Maçã



base
250 g de farinha de trigo peneirada
100 g de manteiga
3 colheres de açúcar
1 ovo
1 pitada de sal
1 ou 2 colheres de sopa de água gelada
misture todos os secos, coloque o ovo e manteiga em pedaços se necessário junte 1 ou 2 colheres de água gelada, faça um bola e deixe descansar em geladeira por 20 minutos, embrulhada em papel filme.
abra a massa, forre o fundo e a lateral de uma forma de fundo removível (20 cm) e pré assar em forno médio.
creme
1 lata de leite condensado
2 latas de leite integral
3 colheres de sopa de amido de milho
gotas de baunilha
leve ao fogo até engrossar, deixe esfriar e misture com o mixer uma caixinha de creme de leite, espalhe sobre a torta já assada
cobertura
fatie as maçãs e deixe de molho em água com suco de limão enquanto vai fatiando, escorra toda água, espalhe as maçãs sobre o creme
geleia de laranja
leve ao fogo 300 ml de suco de laranja peneirado com 1 colher de sopa de amido de milho, se desejar use açúcar (eu não uso), cozinhe, quando estiver transparente, espalhe sobre as maçãs
leve para gelar pelo menos por 2 horas
dica
•costumo forrar o fundo da forma com papel manteiga e deixar uma aba para facilitar quando transferir para o prato de servir.


Sucos que Rejuvenecem

Como deixar a pele lisa, fina e macia com sucos: Suco de Pepino, suco de laranja com cenoura.

Receita do suco de pepino






para deixar a pele macia, fina e lisa: Bater no liquidificador um pepino pequeno com um copo d’água. Tomar todos os dias, durante dois meses.


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Suco de laranja com cenoura para a pele


Tome todos os dias suco de laranja com cenoura, pelo menos um copo, é uma dica de beleza sim. É uma dica alimentícia mas é como se passasse um ótimo creme no rosto pois a pele do rosto fica aveludada e fina. Embora esse suco melhora todos os aspectos da saúde, da pele do corpo todo, cabelos e unhas, a pele do rosto é onde o efeito é mais visível, pois depois de um mês você verá a diferença!
Suco de laranja e cenoura:
1/2 cenoura cortada em rodelinhas
120 ml de suco de laranja



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Suco da Luci Ane


Tenho uma receitinha de suco verde.
Salsa(3 galhos do maço com folhas e talo), hortelã, umas 5 folhas.
Meia maça com casca, uma banana prata, 2 colheres de café de semente de linhaça, suco de 1 limão ou meio.Mel ou açucar ou adoçante. Dois copos de água.
Pode variar com cenoura e pepino tb.
Tomar dois copos por dia, coado ou não.
Otimo para contra a prisão de ventre. Bom para pele, cabelo e combate os radicais livres(reduzindo o envelhecimento).

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Tarsila do Amaral - Obras Principais - Modernismo Brasileiro


Chapéu Azul - Esta tela foi realizada depois de Tarsila frequentar o ateliê de Emile Renard. As telas dessa época possuem uma grande suavidade e uma atmosfera lírica.


Auto-retrato ou Manteau Rouge - Em Paris, Tarsila foi a um jantar em homenagem a Santos Dumont com esta maravilhosa capa (Manteau Rouge, em francês, significa casaco, manto vermelho). Além de linda, usava roupas muito elegantes e exóticas, e sua presença era marcante em todos os lugares que freqüentava. Depois desse jantar, pintou este maravilhoso auto-retrato.
A Negra - Esta tela foi pintada por Tarsila em Paris, enquanto tomava aulas com Fernand Léger. A tela o impressionou tanto que ele a mostrou para todos os seus alunos, dizendo que se tratava de um trabalho excepcional. Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e ela também é considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila. Essa negra de seios grandes, fez parte da infância de Tarsila, pois seu pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente filhas de escravos, eram as amas-secas, espécies de babás que cuidavam das crianças.

EFCB (Estação de Ferro Central do Brasil) - Este quadro foi pintado depois da viagem a Minas Gerais com o grupo modernista. Foi então que Tarsila começou a pintura intitulada Pau-Brasil, com temas e cores bem brasileiros. Esta tela foi pintada para participar da exposição-conferência sobre modernismo do poeta Blaise Cendrars realizada em São Paulo, em junho de 1924.

Carnaval em Madureira - Tarsila veio de Paris e passou o carnaval de 1924 no Rio de Janeiro. É curioso ver que ela colocou a famosa Torre Eiffel no meio da favela carioca.

A Cuca - Tarsila pintou este quadro no começo de 1924 e escreveu à sua filha dizendo que estava fazendo uns quadros "bem brasileiros", e a descreveu como "um bicho esquisito, no meio do mato, com um sapo, um tatu, e outro bicho inventado". Este quadro é também considerado um prenúncio da Antropofagia na obra de Tarsila e foi doado por ela ao Museu de Grenoble na França.

O Pescador - Este quadro tem um colorido excepcional e trata de um tema bem brasileiro: um pescador num lago em meio a uma pequena vila com casinhas e vegetação típica. Este quadro foi exposto em Moscou, na Rússia em 1931 e foi comprado pelo governo russo.

Religião Brasileira - Certa vez Tarsila chegou de viagem da Europa, desembarcou no porto de Santos e foi comprar doces caseiros em uma casinha bem simples de pescadores. Ao entrar observou um pequeno altar com vários santinhos, enfeitados por vasinhos e flores de papel crepom. Achou aquilo tão pitoresco e pintou esta maravilhosa tela.

Manacá - Linda tela, com um colorido forte. Esta flor é representada por Tarsila de uma maneira particular, bem típica da obra dela.

Abaporu - Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

O Lago - Maravilhosa tela da fase Antropofágica, com o colorido e o tema tão típicos de Tarsila. Seu sobrinho Sérgio comprou a tela e permaneceu com ela por muitos anos.

O Ovo ou Urutu - Nesta tela temos símbolos muito importantes da Antropofagia. A cobra grande é um bicho que assusta e tem um poder de "deglutição". A partir daí, o ovo é uma gênese, o nascimento de algo novo e esta era a proposta da Antropofagia. Esta tela pertence ao importante acervo de Gilberto Chateaubriand e está sempre sendo exibida em grandes exposições.

A Lua - Este quadro era o preferido de Oswald de Andrade, seu marido quando pintou a tela. Ele conservou o quadro até sua morte (mesmo já separado de Tarsila).

Cartão Postal - Vemos a lindíssima cidade do Rio de Janeiro nesta tela, que é o maior Cartão Postal do Brasil. O macaco é um bicho Antropofágico de Tarsila que compõe a tela.

Antropofagia - Nesta tela temos a junção do "Abaporu" com "A Negra". Este aparece invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila e o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu", está muito interessado no quadro e já ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi recusada pelos atuais donos).

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