segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Colheita no Lote - Frenéticas



Feijão Maravilha


Frenéticas





Dez entre dez brasileiros preferem feijão


esse sabor bem Brasil


verdadeiro fator de união da família


esse sabor de aventura famoso Pretão Maravilha


faz mais feliz a mamãe, o papai o filhinho e a filha


Dez entre dez brasileiros elegem feijão!


Puro, com pão, com arroz


com farinha ou


macararrão macarrão, macarrão!


E nessas horas que esquecem dos seus preconceitos


gritam que esse crioulo é um velho amigo do peito


Feijão tem gosto de festa


é melhor e mal não fazontem, hoje,


sempre feijão, feijão, feijão


preto que satisfaz!






* * *



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Homenagem a Pastoral da Criança a Dra Zilda Arns - Saudades

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MENSAGEM DE DESPEDIDA

No dia 25 de agosto de 1934 nasceu esta pessoa tão especial chamada Zilda Arns. Formou-se em Medicina visando salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar e comunitário. Fundadora da Pastoral da Criança no ano de 1983 e da Pastoral do Idoso em 1994, atualmente era representante da CNBB no Conselho Nacional de Saúde e Conselheira de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República. Com tantas atribuições encontrava tempo para trazer sempre uma mensagem de otimismo e esperança no jornal Mensal da Pastoral da Criança para todas as líderes do Brasil. Embora tenha recebido vários prêmios e indicada para o premio Nobel da Paz, seu mais importante troféu era carregar uma criança saudável que fora cuidada pela pastoral da criança.
Em missão no Haiti, a convite da conferencia e de autoridades civis daquele país, Dra Zilda se despediu, em pleno exercício da causa em que sempre acreditou. Ela buscou realizar na prática a missão de Jesus “Em vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância”.
Obrigado Dra. Zilda, pela lição de amor, dedicação, compromisso e esperança que deixou em nossos corações.


Mensagem da Coordenadora e Líderes da Pastoral da Criança da Paróquia Imaculado Coração de Maria e Santo Antonio
13/01/10

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Mensagem escrita por Maria José - Coordenadora Paroquial da Pastoral da Criança - Paróquia Imaculado Coração de Maria e Santo Antônio.

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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Assunto: 7%


ESCRITO POR REGINA BRETT,
90 ANOS.....

"Para celebrar o envelhecer,
uma vez eu escrevi 45 lições que a vida me ensinou.
É a coluna mais requisitada que eu já escrevi.
Meu taxímetro chegou aos 90 em Agosto,
então aqui está à coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, apenas dê o próximo pequeno passo.

3 A vida é muito curta para perdermos tempo odiando alguém.

4. Seu trabalho não vai cuidar de você quando você adoecer.
Seus amigos e seus pais vão. Mantenha contato.

5. Pague suas faturas de cartão de crédito todo mês.

6. Você não tem que vencer todo argumento. Concorde para discordar.
7. Chore com alguém. É mais curador do que chorar sozinho.
8. Está tudo bem em ficar bravo com Deus. Ele agüenta.
9. Poupe para aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quando se trata de chocolate, resistência é em vão.
11. Sele a paz com seu passado para que ele não estrague seu presente.
12. Está tudo bem em seus filhos te verem chorar.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que se trata a jornada deles.
14. Se um relacionamento tem que ser um segredo, você não deveria estar nele.
15 Tudo pode mudar num piscar de olhos; mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire bem fundo. Isso acalma a mente.
17. Se desfaça de tudo que não é útil, bonito e prazeroso.
18. O que não te mata, realmente te torna mais forte.
19. Nunca é tarde demais para se ter uma infância feliz.
Mas a segunda só depende de você e mais ninguém.
20. Quando se trata de ir atrás do que você ama na vida, não aceite não como resposta.
21. Acenda velas, coloque os lençóis bonitos, use a lingerie elegante.
Não guarde para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Se prepare bastante, depois deixe-se levar pela maré...
23. Seja excêntrico agora, não espere ficar velho para usar roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém é responsável pela sua felicidade além de você.
26.. Encare cada "chamado desastre" com essas palavras: Em cinco anos, vai importar?
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todos.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo.
31. Independentemente se a situação é boa ou ruim, irá mudar.
32. Não se leve tão à sério. Ninguém mais leva...
33. Acredite em milagres.
34. Deus te ama por causa de quem Deus é, não pelo o que vc fez ou deixou de fazer.
35. Não faça auditoria de sua vida. Apareça e faça o melhor dela agora.
36. Envelhecer é melhor do que a alternativa: morrer jovem.
37. Seus filhos só têm uma infância.
38. Tudo o que realmente importa no final é que você amou.
39. Vá para a rua todo dia. Milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos jogássemos nossos problemas em uma pilha e
víssemos os de todo mundo, pegaríamos os nossos de volta.
41. Inveja é perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor está por vir.
43. Não importa como vc se sinta, levante, se vista e apareça.
44. Produza.
45. A vida não vem embrulhada em um laço, mas ainda é um presente!!!"
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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Cresça e Divirta-se



Tenho viajado bastante para acompanhar algumas pré-estreias do filme Divã, baseado no meu livro homônimo. Delícia de tarefa, ainda mais quando a gente gosta de verdade do trabalho realizado, e esse filme realmente ficou enxuto, delicado e emocionante. Além disso, ainda consegue me provocar. A personagem Mercedes (vivida pela incrível Lilia Cabral) está fazendo análise e leva pro consultório muitos questionamentos sobre sua vida. Até que, passado um tempo, finalmente relaxa e se dá conta de que não há outra saída a não ser conviver com suas irrealizações. Diante disso, o analista sugere alta, no que ela rebate: Alta? Logo agora que estou me divertindo?.Eu tinha esquecido dessa parte do livro, e quando vi no filme, me pareceu tão cristalino: um dos sintomas do amadurecimento é justamente o resgate da nossa jovialidade, só que não a jovialidade do corpo, que isso só se consegue até certo ponto, mas a jovialidade do espírito, tão mais prioritária. Você é adulto mesmo? Então pare de reclamar, pare de buscar o impossível, pare de exigir perfeição de si mesmo, pare de querer encontrar lógica pra tudo, pare de contabilizar prós e contras, pare de julgar os outros, pare de tentar manter sua vida sob rígido controle. Simplesmente, divirta-se.Não que seja fácil. Enquanto que um corpo sarado se obtém com exercício, musculação, dieta e discernimento quanto aos hábitos cotidianos, a leveza de espírito requer justamente o contrário: a liberação das correntes.. A aventura do não-domínio. Permitir-se o erro. Não se sacrificar em demasia, já que estamos todos caminhando rumo a um mesmo destino, que não é nada espetacular. É preciso perceber a hora de tirar o pé do acelerador, afinal, quem quer cruzar a linha de chegada? Mil vezes curtir a travessia.Dia desses recebi o e-mail de uma mulher revoltada, baixo-astral, carente de frescor, e fiquei imaginando como deve ser difícil viver sem abstração e sem ver graça na vida, enclausurada na dor. Ela não estava me xingando pessoalmente, e sim manifestando sua contrariedade em relação ao universo, apenas isso: odiava o mundo. Não a conheço, pode sofrer de depressão, ter um problema sério, sei lá. Mas há pessoas que apresentam quadro depressivo e ainda assim não perdem o humor nem que queiram: tiveram a sorte de nascer com esse refinado instinto de sobrevivência.Dores, cada um tem as suas. Mas o que nos faz cultivá-las por décadas? Creio que nos apegamos com desespero a elas por não ter o que colocar no lugar, caso a dor se vá. E então se fica ruminando, alimentando a própria “má sorte”, num processo de vitimização que chega ao nível do absurdo. Por que fazemos isso conosco?Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência.

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Bolo de Reis, A lenda , A tradição e a História

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O Bolo de reis, sendo quase presença obrigatória em todas as mesas da época natalícia. Este bolo está repleto de simbologia. Não é por acaso que tem forma de coroa e brilho nas suas frutas cristalizadas. Reza a lenda que este doce representa os presentes oferecidos pelos Reis Magos ao Menino Jesus quando do seu nascimento. A côdea simbolizava o ouro, as frutas secas e cristalizadas representavam a mirra, e o aroma do bolo assinalava o incenso.Ainda na base do imaginário, a existência duma fava também tem a sua explicação: Quando os Reis Magos viram a Estrela de Belém que anunciava o nascimento de Cristo, disputaram entre si qual dos três teria a honra de ser o primeiro a entregar ao menino os presentes que levavam.Como não conseguiram chegar a um acordo e com vista a acabar com a discussão, um padeiro confeccionou um bolo escondendo no interior da massa uma fava.De seguida cada um dos três Magos do Oriente pegaria numa fatia.O Rei Mago que tivesse a sorte de retirar a fatia contendo a fava seria o que ganharia o direito de entregar em primeiro lugar os presentes a Jesus. O dilema ficou solucionado, embora não se saiba se foi, Gaspar, Baltazar, ou Belchior o feliz contemplado.É claro que isto é só uma lenda, históricamente falando, a versão é bem diferente.Aproveitando um inocente jogo de crianças, os Romanos inseriram a sua prática nos banquetes durantes os quais se procedia à eleição do rei da festa, que consistia em escolher entre si um rei tirando-o à sorte com favas, por isso designado por vezes também rei da fava. A Igreja Católica aproveitou o fato de aquele jogo ser característica do mês de Dezembro e decidiu relacioná-lo com a Natividade e com a Epifania, ou seja, com os dias 25 de Dezembro e 6 de Janeiro. A influência da Igreja na Idade Média determinou que esta última data fosse designada por Dia de Reis e simbolizada por uma fava introduzida num bolo, cuja receita se desconhece.Havia ainda a tradição de que os cristãos deveriam comer 12 Bolos Reis, entre o Natal e o Dia de Reis, festa que muito cedo começou a ser celebrada na côrte dos reis de França.O Bolo Rei terá, aliás, surgido neste país no tempo de Luis XIV para as festas do Ano Novo e Dia de Reis. Vários escritores da época escreveram sobre esta iguaria, até mesmo Greuze celebrou-o num famoso quadro, com o nome de Gâteau dês Róis.Com a Revolução Francesa em 1789 este bolo foi proibido, “como mais tarde iria acontecer em Portugal”, só que os pasteleiros que tinham um excelente negócio em mãos em vez de o eliminarem decidiram continuar a confeccioná-lo chamando-lhe Gâteau dês Sans-cullotes.Com isto parece não haver dúvidas que o Bolo Rei tem verdadeiras origens francesas, apesar do Bolo Rei popularizado em Portugal no século passado não ter a ver com o bolo simbólico da festa dos reis existente na maior parte das províncias francesas a norte do rio Loire, na região de Paris, onde o bolo é uma rodela de massa folhada recheada de creme.O nosso Bolo Rei segue a receita a sul de Loire, um bolo em forma de côroa feito de massa leveda.Acrescenta-se que ambos os bolos continham uma fava simbólica, podendo ser um objecto de porcelana.Tanto quanto se sabe, a primeira casa onde se vendeu Bolo Rei em Portugal foi em Lisboa na Confeitaria Nacional, por volta do ano de 1870, bolo esse feito pelo afamado confeiteiro Gregório através duma receita que Baltazar Castanheiro Júnior trouxera de Paris.Durante a Quadra Natalícia a Confeitaria Nacional oferecia aos lisboetas uma exposição de tudo quanto de mais delicado e original a arte dos doces podia então produzir. A pouco e pouco, outras confeitarias também passaram a fabricá-lo o que deu origem a várias versões.No Porto foi posto à venda pela primeira vez em 1890 por iniciativa da Confeitaria Cascais feito segundo receita que o proprietário Francisco Júlio Cascais trouxera de Paris.Assim o Bolo Rei atravessou com êxito os reinados da rainha D. Maria II e dos reis D. Pedro, D. Luis, D. Carlos e D. Manuel II.Vieram depois o Estado Novo de Salazar e Marcelo Caetano e a Revolução de 25 de Abril de 1974.Mas foi com a proclamação da República em 5 de Outubro de 1910 que vieram os piores tempos para o Bolo Rei ficando em risco a sua existência, tudo por causa da palavra “rei”, símbolo do poder supremo que numa lógica de hoje nos faz rir. Ora morto este símbolo, o bolo tinha que desaparecer ou mascarar-se para evitar a guerra que lhe podia ser feita. Os confeiteiros partiram do principio de que negócio é negócio e política é política e continuaram a fabricar o bolo sob outra designação.Os menos imaginativos deram-lhe o nome de ‘ex-bolo rei’, mas a maioria chamou-lhe bolo de Natal ou bolo de Ano Novo.A designação de bolo Nacional seria a melhor, uma vez que remetia para a confeitaria que o tinha introduzido em Portugal, e também por estar relacionado com o país o que ficava bem em período revolucionário.Não contentes com nenhuma destas idéias os republicanos mais radicais chamaram-lhe bolo Presidente até houve quem se chamasse bolo Arriaga.Não se sabe como reagiu o Presidente da República, mas convenhamos que a homenagem não tivesse sido a melhor.Passado esse período negro, a história deste bolo tem sido um sucesso.A receita do Bolo Rei correu mundo, muito contribui para isso a fama que o bolo ganhou por proporcionar expectativa a quem comesse a fatia que continha a fava ou o brinde.A fava amaldiçoada pelos sacerdotes Egípcios que a viam como alojamento para os espíritos é considerado o elemento negativo, representando uma espécie de azar, tendo quem a encontra duas opções: Assumir o pagamento do próximo bolo ou correr perigo de engoli-la.Por sua vez o brinde era colocado no bolo com o objetivo de presentear os convidados com quem se partilhava o bolo.Havia quem colocasse nos bolos pequenas adivinhas complicadas por sinal, mas cuja recompensa seria meia libra de ouro.Porem outros incluíam propositadamente as moedas de ouro na massa, por uma forma requintada de agradecimento, como se o próprio bolo não chegasse. Infelizmente com o passar do tempo o brinde passou a ser um pequeno objeto metálico sem outro valor que não o do símbolo e pouco evidente para a maioria das pessoas. Como não bastasse, as leis comunitárias ditaram o fim da tradição, proibindo que no interior do bolo se encontre uma fava ou um brinde.Mesmo assim o Bolo Rei continua a ser um símbolo da época Natalícia, e hoje os confeiteiros e pasteleiros não se poupam a esforços na sua promoção, por isso se enchem de clientes para adquirir o rei das iguarias nesta quadra festiva,O Bolo Rei não se limita a ser um bolo com gosto agradável, ele é na verdade um verdadeiro símbolo desta época!Depois de conhecer a história deste bolo não fica com vontade de comer uma fatia?
Aproveite !
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Teresa HenriquesCake & Chocolate Designer nas Caldas da Rainha.
Retirado do Jornal das Caldas Caldas da Rainha (08 de Dezembro de 2008).
Óbidos, Alfeizerão, São Martinho do Porto, Benedita, Bombarral, Peniche e Cadaval, Oeste.
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Hoje além de ser o dia da Epifania do Senhor, é dia dos Três Reis Magos e o décimo segundo dia de Natal. Com um grande interesse de popularizar esta festa tão esquecida nas nossas grandes cidades, tivemos a idéia de oferecer a receita do Bolo do dia de Reis para enriquecer sua festa de

Bolo Santos Reis:

engredientes:

4 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 tabletes de fermento biológico
1 xícara (chá) de açúcar
4 colheres (sopa) de leite
5 ovos
3 colheres (sopa) de vinho do Porto
2 colheres (sopa) de casca de laranja ralada
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva
1/2 xícara (chá) de uva passa sem semente
4 colheres (sopa) de amêndoas picadas
4 colheres (sopa) de nozes picadas
1 xícara (chá) de frutas cristalizadas
100 g de cerejas cristalizadas
4 colheres (sopa) de açúcar de confeiteiro

Modo de Preparo:

Em uma tigela, peneire a farinha de trigo e reserve.
Em uma tigela misture o fermento e 3 colheres (sopa) de açúcar até obter uma pasta.
Misture o leite aquecido e 4 colheres (sopa) de farinha de trigo.
Cubra a tigela com filme plástico e deixe crescer por 15 minutos.
Coloque em outra tigela 4 ovos, o vinho do porto e as raspas de laranja
e bata rapidamente com um batedor manual. Reserve.
Em uma superfície lisa, coloque a farinah de trigo restante e faça uma cavidade no centro.
Junte o azeite de oliva (reserve 1/2 colher de sopa) e o açúcar restante.
Com as pontas dos dedos misture até obter uma farofa.
Acrescente a massa crescida e misture. Junte, aos poucos, os ovos batidos e
sove a massa por 5 minutos.
Adicione as uvas passas, as amêndoas, as nozes e metade das frutas cristalizadas. Misture delicadamente e transfira a massa para uma tigela.
Cubra com filme plástico e deixe crescer por 1 hora.
Em seguida, modele a massa, formando um anel, de modo que no centro tenha 15cm de diâmetro.
Transfira a massa para uma assadeira para pizza com 30cm de diâmetro,
untada com o azeite reservado.
Deixe crescer por mais 30 minutos.
Ligue o forno à temperatura média.
Distribua sobre a massa o restante das frutas cristalizadas e as cerejas. Pressione ligeiramente com os dedos e pincele toda a superfície com o ovo restante batido.
Leve o bolo ao forno por 40 minutos, ou até que enfiando um palito ele saia limpo. Retire do forno, desenforme ainda morno e disponha em um prato grande.
Em seguida, distribua por cima o açúcar de confeiteiro em montinhos.
Se preferir, no momento de servir coloque fios de ovos na parte central do bolo.

Glacê :

• 2 colheres (sopa) de suco de limão
• 2 colheres (sopa) de leite quente
• 2 xícaras (chá) de açúcar de confeiteiro


Misture o açúcar de confeiteiro com o leite quente e o suco de limão e despeje sobre o bolo. Decore com cerejas e folhinhas feitas com figo ou limão cristalizado.

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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Esperança, Receita De Ano Novo

Gente 2009 foi um ano difícil
na minha vida.
Havia momentos que eu achava que não ia aguentar.
Mas passou. . .
Para comemorar a passagem do ano fiz um
Bolo com Creme de nozes e Ganache.
Que 2010 seja muito melhor.
Bjs Nice.
* * *
E estava uma gostosura.
* * *
--

* * *
Receita de Ano Novo

Carlos Drummond de Andrade
Para você ganhar belíssimo Ano Novo

cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,

Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido

(mal vivido ou talvez sem sentido)

para você ganhar um anonão apenas pintado de novo,

remendado às carreiras,

mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,

novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior)

novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,mas com ele se come,

se passeia,se ama, se compreende, se trabalha,você não precisa

beber champanha ou qualquer outra birita,

não precisa expedir nem receber mensagens

(planta recebe mensagens? passa telegramas?).

Não precisa fazer lista de boas intenções

para arquivá-las na gaveta.Não precisa chorar de arrependido

pelas besteiras consumadas

nem parvamente acreditar que por decreto da esperança

a partir de janeiro as coisas mude me seja tudo claridade,

recompensa, justiça entre os homens e as nações,

liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,direitos respeitados,

começandopelo direito augusto de viver.

Para ganhar um ano-novo que mereça este nome,você, meu caro,

tem de merecê-lo,tem de fazê-lo de novo,

eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.

É dentro de você que o Ano Novo

cochila e espera desde sempre.
Texto extraído do "Jornal do Brasil", Dezembro/1997.

* * *

Esperança

Mário Quintana

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano

Vive uma louca chamada Esperança

E ela pensa que quando todas as sirenas

Todas as buzinas

Todos os reco-recos tocarem Atira-se

E — ó delicioso vôo!

Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,

Outra vez criança...

E em torno dela indagará o povo:

— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?

E ela lhes dirá (É preciso dizer-lhes tudo de novo!)

Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:

— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...

Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética",
Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.

* * *

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