segunda-feira, 13 de abril de 2009

"Numa democracia, o direito à indignação é sagrado! "

Hoje são mais de 500 barracos


No dia 26 de março eu participei de uma audiência pública realizada pela Comissão de Meio Ambiente e Política Urbana da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), onde a finalidade era de discutir alguns temas de interesse da comunidade, entre eles os problemas relacionados aos limites urbanos. A reunião foi realizada na Paróquia Imaculada Conceição, no Bairro Nova Pampulha, reunindo representantes das prefeituras de Belo Horizonte, Contagem e Ribeirão das Neves. Também, estiveram presentes a Polícia Militar, lideranças comunitárias e moradores da região. Sinceramente eu não sabia o que esperar, pois nunca havia participado de algo parecido, além de nutrir um declarado sentimento de nojo, no sentido moral, pela explícita politicagem tão e somente praticada em nosso país.Compareceram por volta de 300 pessoas, mas para minha surpresa, apenas uns dez por cento sabiam realmente o que estavam fazendo ali. Sempre desconfiei, mas neste dia pude comprovar o porquê a pobreza consegue dominar a vida das pessoas. Eu digo da pobreza não como aquela que gera a carência de bens materiais, que envolve o cotidiano das pessoas, mas daquele sentimento pequeno que habita dentro das mentes, da falta de auto-estima e de espiritualidade. Fiquei chocada com a postura das pessoas e era, em determinados momentos, até difícil permanecer no local, por conta da inconveniência e até, pasmem, a higiene inadequada de certos presentes!A reunião foi proposta por um vereador da região, em seu primeiro mandato, e mesmo com meus restritos sentimentos para com quem se diz ocupar-se com os assuntos públicos, reconheci que foi uma iniciativa válida. Mas já era de se esperar mesmo tamanha insanidade da maioria dos presentes...Sabe, nesta vida a gente tem de trabalhar e se esforçar para conseguir viver com dignidade. Eu não sou nem um pouco hipócrita quanto a alguns sentimentos que possuo, mesmo porque não os escondo de Deus. Então não vejo o porquê de não assumi-los.Eu estou cansada de gente oportunista, que fingem de coitados para viver! Esse povo que se diz pobre, favelado, e usam esses atributos para comover a sociedade quanto a sua condição, que na realidade foi cavada pelas suas próprias mãos pela irresponsabilidade e ignorância dos mesmos. Esse povo tem tudo para progredir na vida e continuam cada vez mais pobres e incultos. Eles têm as malditas “Bolsas Esmolas”: Dinheiro para quem põe filho no mundo sem responsabilidade, dinheiro para comprar gás, dinheiro para comprar geladeira nova para baixar a conta de luz, dinheiro para pegar ônibus (vale social), milhares de ONGs com infinitos projetos totalmente gratuitos e em todos os níveis tanto para a formação profissional dos mesmos, quanto para seu lazer.Um dia, fiquei indignada: Quando o Cirque du Soleil veio se apresentar no Brasil, houve uma apresentação só para pessoas “pobres”. Pode? A gente que trabalha e dá duro não tem refresco! Vamos pagar cada vez mais impostos, somos cada vez mais afrontados porque somos honestos. Sabe por quê? Porque temos que dar duro para sustentar esses comodistas fabricados por essa forma de governar segundo seus próprios interesses.Eles têm tudo. A garantia ao ensino público obrigatório, inclusive para quem não teve acesso na idade adequada. Quer mais? Nem livros precisam comprar. Nós pagamos seus livros e eles em contrapartida destroem as escolas e abandonam os estudos. Continuam se transformando em marginais. As meninas engravidam muito cedo, mesmo com os infinitos programas de planejamento familiar. Mas ter filho é o negócio, não é mesmo? E o “dinheirinho” que vão ganhar se o menino estiver na escola? Coitados (frutos de um coito)! Nunca vão perceber que são manipulados e que o que recebem só serve para embotar suas mentes não permitindo que como seres humanos tomem conhecimento das infinitas capacidades que possuem. Capacidades presenteadas pelo próprio Deus. Mas não se percebem animais cevados...Se não fosse esse blog, eu enfartaria, pois é aqui que desabafo! Hoje, enquanto não colocar para fora minha indignação, não vou conseguir fazer nada! Desde quinta-feira passada, nós, moradores honestos aqui da minha rua estamos vivendo um inferno. De madrugada, o MST, invadiu a área de propriedade particular aqui em frente a minha casa e a baderna foi instaurada. Chegaram quebrando, destruindo, como é de costume e nos obrigando a mudar totalmente nossa rotina. Depois de muito observar, fui até ao final da rua, documentar eu mesma e obter informações a respeito. Tirei algumas fotos, e logo avistei uma mulher debaixo do Outdoor que ela e seus companheiros haviam destruído. Ela gritava: “– aqui agora vai ser minha casa!” Como não é nada difícil fazê-los passar por bobos, me aproximei como com sorriso fingido e puxei uma conversa:“-Moradia está difícil mesmo, heim amiga?”Ah, isso bastou para a mesma começar a revelar a coleção de tolices. Disse-me que eram do MST e me falou que não se tratava de invasão e sim de uma ocupação. Contou que tinham advogados e foram autorizados por promotores de justiça a estarem ali. Fiz mais algumas perguntas e pedi para tirar uma foto. A besta pegou logo o seu boné do movimento e fez pose debaixo da sua “nova casa”. Bom, se é isso que ela deseja para sua vida, quem sou eu para querer ao contrário, né? Que faça bom proveito dos restos!Bom, por causa disso, e pelo que foi noticiado em toda imprensa, houve uma migração para o local de populares integrantes de vários outros movimentos na sua grande maioria da Vila Bispo de Maura e aconteceu um grande confronto com a polícia. Havia tropa de choque e cavalaria. Bombas de efeito moral, gás de pimenta, balas de borracha e muito, muito transtorno para nós moradores. Eu quase não consigo entrar na minha própria casa, depois de um dia honesto de trabalho e tive que correr bastante com um policial gritando comigo além do medo de ser atingida em algum momento. Consegui chegar e ficamos eu e Joel presenciando os barulhos do confronto até por volta da meia noite. O MST, foi informado que a área era particular, pois a advogada da Construtora dona do terreno veio logo cedo, mas não contavam com a confusão armada . Trouxeram a desordem e acho que o castigo divino só está começando. Ah, me esqueci de dizer, que nunca vi tantos carros nesta rua. É, porque automóveis eles tem, mas dinheiro para pagar um aluguel e viver com decência não!Não foi possível conter a nova invasão destes grupos. A polícia fica aqui vinte quatro horas, e o maravilhoso ar fresco da manhã e o colorido dos tucanos foi substituído por aquele cheiro ardido e característico de lugares sem sanitariedade. Mas sei que quando acabar o feriado prolongado, e a justiça voltar a funcionar a reintegração de posse será uma realidade. E aí? Aí será outro capítulo para esse blog que nem sempre é composto de alegrias e textos leves...

Destruição

“A fazenda Estância do Céu era uma típica propriedade dos pampas gaúchos. Localizada em São Gabriel, a 320 quilômetros de Porto Alegre, seus 5 000 hectares eram ocupados por 10 000 bois e 6 000 carneiros que pastavam entre plantações de arroz e soja. O cenário, de tão bucólico, parecia um cartão-postal. Tudo mudou na fria e ensolarada manhã do dia 14 de abril passado. Por volta das 7 horas, 800 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o MST, invadiram a propriedade aos gritos. “Nós ganhamos. Ganhamos dos porcos. A fazenda é nossa.” Armados com foices, facões, estilingues, bombas, rojões, lanças, machados, paus e escudos, os sem-terra transformaram a Estância do Céu em um inferno. Alimentos e produtos agrícolas foram saqueados. As telhas da sede da fazenda foram roubadas. Os sem-terra picharam paredes, arrancaram portas e janelas e espalharam fezes pelo chão. Bombas caseiras foram escondidas em trincheiras. Animais de estimação, abatidos a golpes de lança, foram jogados em poços de água potável. Quatro dias depois, quando a polícia finalmente conseguiu retirar os sem-terra da fazenda, só sobravam ruínas.(Por Otávio Cabral)O que vai acima é trecho de uma reportagem sobre os métodos do MST, que completa 25 anos. A polícia gaúcha apreendeu um farto material do movimento. Ele ensina como roubar, fraudar cadastros do governo e fabricar bombas e trincheiras. A reportagem traz dados impressionantes. Dos 800 invasores que depredaram a fazenda Estância do Céu, por exemplo, 673 já foram identificados. Nada menos que 168 tinham passagem pela polícia. “Havia antecedentes de furto, roubo e até estupro.” ( Fonte: Homem Culto)


"O imbecil é caracterizado por sujeitar-se facilmente às sugestões, podendo constituir-se em perigo a outrem, por conta disso: se sugestionado para o mal, não têm os freios morais para questionar." (Wikepédia)


A polícia está presente 24 horas por dia

Olha aí! Não falei que eles tem até carro? Na rua de cima tinham mais alguns particulares e um belo ônibus do MST

Um comentário:

Joel Francischetti disse...

Polícia tem autorização para retirar invasores na Pampulha Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra que invadiram um terreno na região da Pampulha, em Belo Horizonte, podem ser retirados do local a qualquer momento pela Polícia Militar. Segundo o 13º Batalhão da PM, quase 1 mil famílias acampam em um terreno de 35 mil metros quadrados no Bairro Céu Azul, desde o dia 9 de abril. No lugar ainda há pessoas ligadas às Brigadas Populares e ao Fórum de Moradia do Barreiro.

De acordo com a advogada da Construtora Modelo, proprietária do terreno, Márcia Fróis, a justiça já expediu, na última segunda-feira, a ordem de reintegração de posse do terreno feito pela empresa. A advogada afirma, ainda, que a operação para retirada dos integrantes do movimento vai ser secreta, mas que a Polícia Militar deve comparecer ao local por três vezes, junto com um oficial de Justiça, para tentar a remoção pacífica dos invasores.

“Caso eles se recusem a sair, uma megaoperação deve ser montada para a retirada das famílias de uma só vez.”, afirma a advogada. Segundo o texto do processo, o juiz Bruno Terra Dias, da 22ª Vara Cível de Belo Horizonte, autorizou como último recurso o uso de força pela polícia, caso os manifestantes se neguem a deixar o local.

De acordo com o Major Alessandro Petronzio, da 15ª Companhia da PM, o mandado de reintegração do terreno foi enviado pela advogada da empresa ao Comando Geral da Polícia Militar, na terça-feira. O Comando ainda não autorizou nenhuma operação ou negociação para a retirada dos manifestantes. A Construtora Modelo, com matriz em Belo Horizonte, já possui um plano de obra para a construção de apartamentos populares na área.

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