"Não vês que somos viajantes? E tu me perguntas: "O que é viajar?" Eu respondo com uma palavra; É avançar! Experimentas isto em ti. Que nunca te satisfaças com aquilo que és, para que sejais um dia aquilo que ainda não és. Avança sempre; não fiques parado no caminho." (Santo Agostinho)
terça-feira, 29 de maio de 2012
Maquiagem Marrom com Preto
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[HD] Antonio Banderas - Take the Lead - Tango Scene
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Tango -Roxanne
Batom vermelho e delineador por Alice Salazar.
Maquiagem para o inverno com produtos Avon por Alice Salazar
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
Rocambole Salgado
Delícia de lanche, massa super macia!
Ingredientes :
- 30 gr de fermento para pão
- 1 copo (tipo americano) de leite morno
- 2 ovos
- 1 colher de sopa de açúcar
- sal a gosto
- 1/2 copo (tipo americano) de óleo
- 1 colher de sopa de margarina
- 250 gr de farinha de trigo
- Presunto, mussarela e 1 gema para pincelar, orégano para polvilhar
Modo de preparo :
Bata no liquidificador por 5 minutos, fermento, leite,
açúcar, sal, óleo, ovos e margarina.
Despeje o líquido em uma bacia plástica, vá jogando as
farinhas aos poucos, até virar uma massa... sovando com as mãos, quanto mais
sovar a massa, mais macia ela vai ficar. Deixe descansar no mínimo 1 hora... .
Abra a massa com um rolo, coloque a mussarela, depois o
presunto, enrole a massa, vire a parte da dobra para baixe e coloque em um
tabuleiro untado. Pincele o ovo por cima, e polvilhe orégano, leve ao forno
médio por mais ou menos 30 min.
Bom apetite!!!!
1/2 xícara (chá) de polvilho doce
1/2 xícara (chá) de polvilho azedo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 colher (chá) de sal
6 claras
6 gemas peneiradas
Maionese a gosto
1/2 xícara (chá) de molho de tomate (para pincelar)
Queijo meia cura ralado a gosto (para polvilhar)
Fio de óleo
1 cebola picadinha
2 dentes de alho bem picadinhos
Pimenta vermelha picada a gosto
400g de carne seca, dessalgada, cozida e desfiada
1/2 xícara (chá) de molho de tomate
Sal e salsinha picada a gosto
200g de queijo prato picado
200g de queijo mussarela picado
200g de presunto picado
3 tomates sem sementes cortados em cubinhos
Sal e orégano a gosto
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola média picada
1 dente de alho picado
1 vidro de palmito picado (300g)
2 tomates sem pele e sem semente cortados em cubinhos
1 envelope de caldo de carne em pó
Sal e pimenta do reino a gosto
2 colheres (sopa) de água misturada com 1 colher (sopa) de fécula de batata
1/2 xícara (chá) de azeitona verde picada
Cheiro verde picado a gosto
Numa tigela misture o polvilho doce, o polvilho azedo, o fermento em pó e sal. Reserve.
Numa assadeira coloque a massa do rocambole (reservada acima), abra com cuidado, espalhe uma camada de maionese, o recheio de sua preferência e enrole com cuidado. Transfira para uma assadeira untada, pincele o rocambole com molho de tomate, polvilhe queijo meia cura ralado a gosto e leve ao forno médio preaquecido a180°C
por cerca de 10 minutos para gratinar. Sirva em seguida.
Numa panela coloque o fio de óleo, a cebola picadinha e o alho e leve ao fogo médio até dourar (cerca 5 minutos). Adicione pimenta vermelha picada a gosto, a carne seca e o molho de tomate. Misture bem, corrija o sal e polvilhe salsinha picada a gosto.
Numa tigela coloque o queijo prato picado, o queijo mussarela, o presunto, os tomates, sal e orégano a gosto e misture bem.
Numa panela aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até dourar. Acrescente o palmito, os tomates, o caldo de carne, a água misturada com a fécula de batata, sal e pimenta do reino a gosto e refogue por mais 3 minutos. Junte a azeitona verde e cheiro verde picado a gosto e misture.
Ingredientes :
Massa
1/2 xícara (chá) de polvilho doce
1/2 xícara (chá) de polvilho azedo
1 colher (sopa) de fermento em pó
1 colher (chá) de sal
6 claras
6 gemas peneiradas
Maionese a gosto
1/2 xícara (chá) de molho de tomate (para pincelar)
Queijo meia cura ralado a gosto (para polvilhar)
Sugestões de recheio: carne seca, presunto e queijo,
palmito
Recheio de carne seca :
Fio de óleo
1 cebola picadinha
2 dentes de alho bem picadinhos
Pimenta vermelha picada a gosto
400g de carne seca, dessalgada, cozida e desfiada
1/2 xícara (chá) de molho de tomate
Sal e salsinha picada a gosto
Recheio de presunto e queijo :
200g de queijo prato picado
200g de queijo mussarela picado
200g de presunto picado
3 tomates sem sementes cortados em cubinhos
Sal e orégano a gosto
Recheio de palmito :
2 colheres (sopa) de azeite
1 cebola média picada
1 dente de alho picado
1 vidro de palmito picado (300g)
2 tomates sem pele e sem semente cortados em cubinhos
1 envelope de caldo de carne em pó
Sal e pimenta do reino a gosto
2 colheres (sopa) de água misturada com 1 colher (sopa) de fécula de batata
1/2 xícara (chá) de azeitona verde picada
Cheiro verde picado a gosto
Modo de Preparo :
Massa :
Numa tigela misture o polvilho doce, o polvilho azedo, o fermento em pó e sal. Reserve.
Numa batedeira coloque as claras e bata bem. Com a batedeira
ainda ligada adicione as gemas peneiradas. Diminua a velocidade da batedeira e
continue batendo até a massa ficar cremosa (cerca de 10 minutos). Junte esta
massa com a mistura de polvilhos (reservada acima) e misture delicadamente.
Numa fôrma untada e polvilhada com polvilho doce coloque a
massa (feita acima) e leve ao forno médio preaquecido a 180°C por cerca de 20
minutos. Retire do forno e desenforme ainda quente sobre um pano levemente
umedecido. Reserve.
Montagem :
Numa assadeira coloque a massa do rocambole (reservada acima), abra com cuidado, espalhe uma camada de maionese, o recheio de sua preferência e enrole com cuidado. Transfira para uma assadeira untada, pincele o rocambole com molho de tomate, polvilhe queijo meia cura ralado a gosto e leve ao forno médio preaquecido a
Recheio de carne seca :
Numa panela coloque o fio de óleo, a cebola picadinha e o alho e leve ao fogo médio até dourar (cerca 5 minutos). Adicione pimenta vermelha picada a gosto, a carne seca e o molho de tomate. Misture bem, corrija o sal e polvilhe salsinha picada a gosto.
Recheio de presunto e queijo :
Numa tigela coloque o queijo prato picado, o queijo mussarela, o presunto, os tomates, sal e orégano a gosto e misture bem.
Recheio de palmito :
Numa panela aqueça o azeite e refogue a cebola e o alho até dourar. Acrescente o palmito, os tomates, o caldo de carne, a água misturada com a fécula de batata, sal e pimenta do reino a gosto e refogue por mais 3 minutos. Junte a azeitona verde e cheiro verde picado a gosto e misture.
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
FRIDA KAHLO
FRIDA KAHLO
Frases e pensamentos de Frida Kahlo
''Origem das duas Fridas. Recordação. Devia ter 6 anos quando vivi intensamente a amizade imaginária com uma menina de minha idade. (...) Não me lembro de sua imagem, nem de sua cor. Porém sei que era alegre e ria muito. Sem sons. Era ágil e dançava como se não tivesse nenhum peso. Eu a seguia em todos os seus movimentos e contava para ela, enquanto ela dançava, meus problemas secretos. Quais? Não me lembro. Porém ela sabia, por minha voz, de todas as minhas coisas...''
Diário de Kahlo, sobre a tela As Duas Fridas
''Amputaram-me a perna há 6 meses, deram-me séculos de tortura e há momentos em que quase perco a razão. Continuo a querer me matar. O Diego é que me impede de o fazer, pois a minha vaidade faz-me pensar que sentiria a minha falta. Ele disse-me isso e eu acreditei. Mas nunca sofri tanto em toda a minha vida.Vou esperar mais um pouco...''
Em 27 de julho de 1953, Frida tem a perna direita amputada até a altura do joelho. Em seu diário, encontra-se o desenho da perna amputada como uma coluna rodeada de espinhos, com a legenda: ''Piés para qué los quiero si tengo alas pa' volar''.]
''Pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor.''
''Não estou doente. Estou partida. Mas me sinto feliz por continuar viva enquanto puder pintar.''
''E a sensação nunca mais me deixou, de que meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo.''
''Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas, que teriam preenchido minha vida pavorosa. Minha pintura tomou o lugar de tudo isso. Creio que trabalhar é o melhor.''
Da autobiografia datada de 1953
''Estou quase terminando o quadro que nada mais é que o resultado da tal operação. Estou sentada à beira de um precipício - com o colete em uma das mãos. Atrás estou deitada numa maca de hospital - com o rosto voltado para a paisagem - um tanto das costas está descoberto, onde se vê a cicatriz das facadas que me deram os cirurgiões filhos de sua... recém-casada mamãe.''
Sobre a obra ''A Árvore da Esperança''
''(E o que mais dói) é viver num corpo que é um sepulcro que nos aprisiona (segundo Platão) do mesmo modo como a concha aprisiona a ostra.''
''Me parece que a coisa mais importante na Gringolândia é ter ambição e se tornar 'somebody', e francamente, não tenho a menor ambição de ser ninguém.''
[Frida não gostava dos EUA, a quem chama sempre de Gringolândia. Acha os 'gringos' , como diz, 'arrogantes de nascença'.]
Em referência ao marido Diego
''Estive doente durante um ano: 1950-1951. Sete operações na coluna. O Dr. Farill salvou-me. Restituiu-me a alegria de viver. Ainda estou numa cadeira de rodas e não sei quando poderei voltar a andar de novo. Tenho um colete de gesso que, em vez de ser horrivelmente 'maçador', me ajuda a suportar melhor a coluna. Não sinto dores, só um grande cansaço... e, como é natural, por vezes desespero. Um desespero indescritível. No entanto quero viver. Já comecei o pequeno quadro que vou dar ao Dr. Farill e que estou fazendo com todo meu carinho por ele.''
''Querem que eu retrate cinco mulheres mexicanas importantes em nossa história; faço pesquisas para saber que tipo de baratas foram essas heroínas, que tipo de psicologia era o seu fardo, a fim de, ao pintá-las, as pessoas possam diferenciá-las das mulheres comuns e vulgares do México, as quais, para mim, são mais interessantes e poderosas do que as damas mencionadas.''
''Estou pintando um pouco, sinto que aprendi algo e estou menos estúpida do que antes.''
''Acho que é melhor nos separarmos e eu ir tocar minha música em outro lugar com todos os meus preconceitos burgueses de fidelidade.''
''Toda esta raiva simplesmente me fez compreender melhor que eu o amo mais do que a minha própria pele, e que, embora você não me ame tanto assim, pelo menos me ama um pouquinho - não é? Se isto não for verdade, sempre terei a esperança de que possa ser, e isso me basta...''
Em referência a Diego
''Para que preciso de pés quando tenho asas para voar?''
''O México, como sempre, está desorganizado e confuso. A única coisa que lhe resta é a grande beleza da terra e dos índios. Todos os dias, a parte feia dos Estados Unidos rouba um pedaço; é uma lástima, mas as pessoas têm que comer e é inevitável que os peixes grandes devorem os pequenos.''
''Eu vou mal e irei pior ainda mas aprendo pouco a pouco a ser só, e isso já é alguma coisa, uma vantagem, um pequeno triunfo.''
''Por que o chamo meu Diego? Nunca foi, nem será meu. É dele mesmo.''
A última entrada em seu diário: ''Espero a partida com alegria... e espero nunca mais voltar... Frida''
''Meu pai foi para mim um grande exemplo de ternura, de trabalho... e acima de tudo de compreensão de todos os meus problemas.''
''Por outro lado, e essa é uma opinião pessoal minha, apesar de compreender as vantagens que os Estados Unidos oferecem para qualquer trabalho ou atividade, prefiro o México, os gringos me caem mal com todas as suas qualidades e defeitos que também são grandiosos, me caem mal sua maneira de ser, sua hipocrisia e seu puritanismo asqueroso, seus sermões protestantes, sua pretensão sem limites, essa mania de achar que para tudo devem ser 'very decent' e 'very proper...' Sei que esses daqui [no México] são ladrões, cabrões, etc. [...], mas não sei por que, por mais que façam bandalheiras, as fazem com um pouco de senso de humor, ao passo que os gringos são 'sangrones' de nascença, embora sejam hiper-respeitosos e decentes.
''Além do mais, seu modo de vida me é chocante, essas 'parties' cabronas, onde se resolve tudo depois de ingerir fartos coqueteizinhos (nem sequer sabem se embriagar de maneira agradável), desde a venda de um quadro até uma declaração de guerra, sempre levando em conta que o vendedor do quadro ou o declarador da guerra seja um personagem 'important', de outro modo não lhe dão a mínima bola, lá só apitam os 'important people' [....].
''Você poderá me dizer que também se pode viver lá sem os coqueteizinhos e sem as 'parties', mas então você não passa de um zé-ninguém e sei perfeitamente que o mais importante para todo o mundo na Gringolândia é ter ambição, chegar a ser 'somebody' e, francamente, eu já não tenho a mais remota ambição de ser ninguém [....], não me interessa em nenhum sentido ser 'la gran caca'.''
Poema do diário de Frida
Diego. princípio
Diego. construtor
Diego. meu bebê
Diego. meu noivo
Diego. pintor
Diego. meu amante
Diego. meu marido
Diego. meu amigo
Diego. meu pai
Diego. minha mãe
Diego. meu filho
Diego. eu
Diego. universo
Diversidade na unidade.
Porque é que lhe chamo Meu Diego?
Ele nunca foi e nem será meu.
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Vida de FRIDA KAHLO
Tempo de Caravaggio em Belo Horizonte
Parte da programação do Momento Itália-Brasil 2011-2012, “Caravaggio e seus seguidores” reúne obras da Itália, de Malta e da Inglaterra
Clarissa Carvalhaes - Do Hoje em Dia - 19/05/2012
DIVULGAÇÃO
A “Medusa Murtola”, ilustra as características responsáveis por tornar Caravaggio conhecido
Em fevereiro último, uma notícia sacudiu o mundo das artes: uma nova “Medusa” de Caravaggio havia sido descoberta numa coleção particular na Itália. Especialistas analisaram radiografias do que se pensava até então uma cópia da pintura do mestre barroco e concluíram que uma segunda peça, como a original de 1600, também havia sido feita pelo artista. Michelangelo Merisi Caravaggio (1571–1610) pintou a cabeça decapitada da outra Medusa num escudo, hoje no acervo da Galleria degli Uffizi, em Florença. A boa notícia é que em poucos dias, o público mineiro apreciador de arte vai poder conferir in loco as peças do artista que revolucionou a arte de seu tempo. E, não bastasse, dos que se filiaram à sua escola.
Da próxima terça, 22, ao dia 15 de julho, a Casa Fiat de Cultura apresenta “Caravaggio e seus Seguidores”, exposição com seis óleos do mestre e 14 pinturas dos chamados “Caravaggescos”, os mais importantes seguidores do artista. Na sexta-feira (18), oHoje em Dia acompanhou um momento bastante particular da engrenagem de todo o processo que culminará no cortar de fitas da mostra: a abertura de algumas das caixas contendo as obras de Caravaggio, que, previsivelmente, foi acompanhada de emoção por parte dos presentes.
Cumpre dizer que a “Medusa Murtola”, citada no início da matéria, e que compõe a exposição, ainda não chegou: a previsão é que o comboio que cumpre a hercúlea tarefa de fazer com que o capolavoro chegue à capital mineira fará sua parada final apenas na segunda. Mas os presentes ontem à Casa Fiat não puderam deixar de prender a respiração no momento em que a abertura das primeiras caixas revelou um conteúdo dos mais preciosos: as telas “San Girolamo che Scrive” e “Ritratto di Cardinale”.
Evento que integra a programação do Momento Itália-Brasil 2011-2012, “Caravaggio e seus seguidores” reúne obras da Itália, de Malta e da Inglaterra. Além de pertencentes a coleções particulares, as pinturas provêm de três dos mais prestigiados museus estatais italianos – Galleria Borghese (Roma), Palazzo Barberini (Roma) e a já citada Galleria degli Uffizi (Florença). Detalalhe: algumas, como a “Medusa Murtola” e “Ritratto di Cardinale”, saem da Itália pela primeira vez.
De Minas Gerais, a exposição segue, em julho, para o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP).
Caravaggio notabilizou-se pelo uso da técnica do chiaroscuro, em que o emprego de luzes e sombras confere dramaticidade às cenas retratadas.
De acordo com a curadoria da mostra, as pinturas de Caravaggio expostas no Brasil retratam diversos períodos pictóricos e da vida do artista, dividindo-se em três blocos: trabalhos consagrados e conhecidos do imaginário do pintor, novas descobertas e quadros considerados “problemas” pela história da arte – obras em estudo, quando comparadas a outras telas do gênio, por meio de pesquisas e publicações.
Assim, o público poderá apreciar as “bases” do revolucionário modo de pintar do gênio, bem como características fundamentais de suas composições: o tema retirado da realidade; o formato “ao natural” das figuras semelhantes ao espectador; a cena toda representada em primeiro plano, para envolver emocionalmente quem olha; o fundo neutro ou escuro – de modo a concentrar a atenção sobre o tema representado – e enfatizado pelo feixe de luz forte e direto, e, principalmente, a acentuada dialética do claro-escuro, que torna tudo “real”, vivo e vital.
A idealização da mostra é de Rossella Vodret, uma das principais especialistas em Caravaggio na Itália e chefe da Superintendência Especial para o Patrimônio Histórico, Artístico e Etnoantropológico e para o Pólo Museológico da Cidade de Roma. Na Itália, a curadoria tem participação de Giorgio Leone e, no Brasil, de Fabio Magalhães.
Na visão do curador italiano, Giorgio Leone, será uma oportunidade ímpar para o público brasileiro: “Das obras produzidas por Caravaggio, durante seus 39 anos de vida, apenas 62 chegaram aos nossos dias. Os visitantes, portanto, apreciarão dez por cento da produção do artista”.
Assim que foi aberto, “Ritratto di Cardinale” foi avaliado pelos especialistas presentes ontem na Casa Fiat. Motivo: certificar-se de que a tela não sofreu nenhuma avaria no trajeto, que, previsivelmente, foi acompanhado por batedores. Detalhe: com a preocupação de não fazer alarde. Tanto que as caixas azuis sequer continham especificações, no melhor estilo low profile. Questões de segurança.
O quadro foi realizado em significativo momento da trajetória do artista, quando o jovem Caravaggio chega a Roma com dificuldades financeiras e pede emprego em um dos ateliês (bottega, em italiano) da cidade. À época, o artista produzia muito para sobreviver, a ponto de fazer dois ou três retratos por dia. Acredita-se, pois, que “Ritratto di Cardinale”, que já ilustra o grande domínio da técnica pictórica pelo artista, seja desse período.
Ainda de acordo com a organização da mostra, é interessante a história por trás de “San Gennaro decollato o Sant’Agapito”, quadro encontrado em Palestrina, província de Roma, um dos locais onde Caravaggio refugiou-se depois de ser considerado culpado pelo assassinato de Ranuccio Tomasso, em 1606. Nessa fase, condenado à decapitação, o artista começou a retratar situações como a de San Gennaro decollato: figuras mórbidas, entre a vida e a morte.
À imprensa, nesta sexta-feira, José Eduardo Lima Pereira, presidente da Casa Fiat, falou sobre as dificuldades que teve que driblar para realizar o sonho da instituição de trazer a mostra. O público certamente será capaz de retribuir com um “bravo!”.
Exposição Caravaggio e seus Seguidores – Período: 22 de maio a 15 de julho de 2012
Local: Casa Fiat de Cultura – Rua Jornalista Djalma Andrade, 1.250, Belvedere.
Horários: Terças a sextas, de 10h às 21h. Sábados, domingos e feriados, de 14h às 21h. Entrada e transporte gratuitos.
Informações: 31 3289-8900 e www.casafiatdecultura.com.br
Visitas orientadas para grupos e escolas: 31 3289-8910 eagendamento1@casafiat.com.br
Confira a programação de palestras, cinema e atividades educativas no site.
Horários: Terças a sextas, de 10h às 21h. Sábados, domingos e feriados, de 14h às 21h. Entrada e transporte gratuitos.
Informações: 31 3289-8900 e www.casafiatdecultura.com.br
Visitas orientadas para grupos e escolas: 31 3289-8910 eagendamento1@casafiat.com.br
Confira a programação de palestras, cinema e atividades educativas no site.
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Tempo de Caravaggio em Belo Horizonte
Um pouco da história
Belo Horizonte era uma jovem cidade de 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir, num só local, os produtos destinados ao abastecimento dos seus 47.000 habitantes. Havia, nessa época, duas feiras: a feira da Praça da Estação e a feira da praça da atual rodoviária. Foi assim que o Mercado Central nasceu, em 07 de setembro de 1929. O prefeito Cristiano Machado reuniu os feirantes num terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, centralizando o abastecimento da cidade. As barracas de madeira se enfileiravam nos 14.000 m2 do terreno descoberto, circundado pelas carroças que transportavam os produtos.
O Mercado, então Mercado Municipal de BH, com sua atividade intensa e movimento alegre, funcionou até 1964, quando o então prefeito Jorge Carone resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira.
Para impedir o fechamento do Mercado, os comerciantes do local se organizaram liderados pelo Dico, como era conhecido o Sr. Raimundo Pereira Lima, criaram cooperativa e compraram imóvel da Prefeitura. No entanto, uma dificuldade aparecia no caminho: teriam que construir um galpão coberto, na área total do terreno; em cinco anos. Se não conseguissem, teriam que devolver a área à Prefeitura. A tarefa não foi fácil. A cada dia novas dificuldades impediam o início da construção. A 15 dias do prazo dado pela prefeitura, ainda faltava o fechamento.
Foi então que os Irmãos Osvaldo, Vicente e Milton de Araújo, fundadores do Banco Mercantil do Brasil, decidiram, acreditar no empreendimento e investiram no projeto, financiando a construção, confiados no valor do Mercado para a cidade e na amizade do administrador do Mercado, Sr. Olímpio Marteleto. Foram contratadas quatro construtoras, cada uma responsável por uma lateral, para que o galpão pudesse ser fechado no prazo estabelecido. Ao fim de 15 dias, os 14.000 m2 de terreno estavam totalmente fechados... Os associados, com seu empreendedorismo e entusiasmo, viam seu esforço recompensado.
Decidiram-se, desde cedo, por um meio democrático de escolha de seu administrador, elegendo, a cada quatro anos, 31 conselheiros e escolhendo, entre eles, um diretor - presidente, um diretor financeiro e um diretor-secretário.
Assim, bem organizado e com participação ativa dos comerciantes, o Mercado, a cada dia, ampliava suas atividades, expandia seus negócios e se transformava em um núcleo não só de produtos alimentícios, mas também de artesanato e comida típica.
Belo Horizonte era uma jovem cidade de 31 anos quando um prefeito empreendedor resolveu reunir, num só local, os produtos destinados ao abastecimento dos seus 47.000 habitantes. Havia, nessa época, duas feiras: a feira da Praça da Estação e a feira da praça da atual rodoviária. Foi assim que o Mercado Central nasceu, em 07 de setembro de 1929. O prefeito Cristiano Machado reuniu os feirantes num terreno de 22 lotes, próximo à Praça Raul Soares, centralizando o abastecimento da cidade. As barracas de madeira se enfileiravam nos 14.000 m2 do terreno descoberto, circundado pelas carroças que transportavam os produtos.
O Mercado, então Mercado Municipal de BH, com sua atividade intensa e movimento alegre, funcionou até 1964, quando o então prefeito Jorge Carone resolveu vender o terreno, alegando impossibilidade de administrar a feira.
Para impedir o fechamento do Mercado, os comerciantes do local se organizaram liderados pelo Dico, como era conhecido o Sr. Raimundo Pereira Lima, criaram cooperativa e compraram imóvel da Prefeitura. No entanto, uma dificuldade aparecia no caminho: teriam que construir um galpão coberto, na área total do terreno; em cinco anos. Se não conseguissem, teriam que devolver a área à Prefeitura. A tarefa não foi fácil. A cada dia novas dificuldades impediam o início da construção. A 15 dias do prazo dado pela prefeitura, ainda faltava o fechamento.
Foi então que os Irmãos Osvaldo, Vicente e Milton de Araújo, fundadores do Banco Mercantil do Brasil, decidiram, acreditar no empreendimento e investiram no projeto, financiando a construção, confiados no valor do Mercado para a cidade e na amizade do administrador do Mercado, Sr. Olímpio Marteleto. Foram contratadas quatro construtoras, cada uma responsável por uma lateral, para que o galpão pudesse ser fechado no prazo estabelecido. Ao fim de 15 dias, os 14.000 m2 de terreno estavam totalmente fechados... Os associados, com seu empreendedorismo e entusiasmo, viam seu esforço recompensado.
Decidiram-se, desde cedo, por um meio democrático de escolha de seu administrador, elegendo, a cada quatro anos, 31 conselheiros e escolhendo, entre eles, um diretor - presidente, um diretor financeiro e um diretor-secretário.
Assim, bem organizado e com participação ativa dos comerciantes, o Mercado, a cada dia, ampliava suas atividades, expandia seus negócios e se transformava em um núcleo não só de produtos alimentícios, mas também de artesanato e comida típica.
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terça-feira, 22 de maio de 2012
Vinho - Alimentos funcionais
VITIS VINIFERA – ANTIOXIDANTE, PROTETOR CARDÍACO E HEPÁTICO
por Editor
Poliana Teixeira[1]
A atividade da viticultura sempre foi carregada de simbologia na tradição ocidental. Para judeus e cristãos, a videira representa o povo (de quem Deus cuida, assim como o homem cuida da videira), e as uvas simbolizam as promessas de Deus. Nos tempos do Antigo Testamento, uvas e vinho eram levados ao altar na celebração das colheitas, e o vinho (suco fermentado da uva) era parte integrante das ofertas de sacrifício no templo. Na Bíblia o vinho é símbolo de alegria e de plenitude de dádivas de Deus, sendo inclusive indicado “para alegrar a vida”.
No Novo Testamento, o vinho adquiriu significado especial para a celebração e fé cristãs, nas parábolas de Jesus e nos textos de instituição da Santa Ceia. No Evangelho de Lucas, encontramos a mistura de óleo e vinho com função curativa.
A uva (Vitis vinifera, L.), ao lado do pão, é considerada um dos símbolos da alimentação humana. Já existiam representações egípcias da colheita da uva e do fabrico do vinho em 3.500 a.C. A videira atingiu grande importância na cultura greco-romana, que a difundiu por toda a região da Ásia Menor e Europa. Na Idade Média surgiram na Europa importantes centros vinícolas, vários destes ligados a mosteiros, que deram suas contribuições para o melhoramento das técnicas de cultivo da uva e produção de vinho. A viticultura foi posteriormente levada por imigrantes europeus para a América e demais continentes.
Planta trepadeira com gavinhas bem desenvolvidas; tronco lenhoso contorcido, que pode chegar até 35 metros de comprimento (dependendo da espécie). Para fins comerciais não passa de 3 metros (poda produtiva); folhas alternas, pecioladas, flores pequenas de cor esverdeada; frutos em bagas reunidos em cachos, sendo que cada fruto possui duas ou quatro sementes (ou ausentes).
São mais de 8.000 espécies de uvas, entre silvestres (selvagens) e viníferas (cultivadas). Sendo que as partes utilizadas são: folhas, frutos e sementes (óleo).
Porém, por volta de 1980, grande destaque na mídia passou a ser dado para as possíveis correlações entre consumo de suco de uva e vinho com a saúde humana, verificadas a partir de estudos científicos envolvendo populações consumidoras das bebidas. A partir de então a uva vem sendo estudada em todo o mundo, e o vinho entrou para a lista dos chamados “alimentos funcionais”, consumidos com a finalidade de prevenir doenças e manter a saúde.
Vários compostos vêm sendo descritos na literatura, presentes na uva e consequentemente nos vinhos, aos quais se atribuem diversas ações farmacológicas.
E como as doenças cardiovasculares apresentam-se como uma importante causa de mortalidade em todo o mundo é natural o interesse da ciência e da mídia, diante da possibilidade de prevenção através de medidas que incluem a adoção de hábitos alimentares saudáveis e prática de exercícios físicos.
Há evidências de que o consumo regular de vinho tinto, dentro de certos limites, é capaz de prevenir doenças cardiovasculares e assim contribuir para aumentar a longevidade humana, por mecanismos ainda não totalmente esclarecidos.
Na mesma linha, a obesidade é uma doença crônica decorrente de um desequilíbrio calórico provocado pela ingestão de dietas inadequadas e estilo de vida sedentário. A prevalência dessa doença tem aumentado muito em vários países, contribuindo substancialmente com a morbidade e mortalidade associadas com a resistência à insulina, diabetes, hiperlipidemia, hipertensão e doenças cardiovasculares.
Dietas contendo elevadas concentrações de carboidratos (açúcar) e ácidos graxos (gorduras) saturados resultam em expansão do tecido adiposo. O acúmulo de lipídeos nesse tecido está relacionado com o aumento da produção de radicais livres e provoca o estresse oxidativo sistêmico, constituindo um importante mecanismo patogênico da obesidade.
Dietas ricas em açúcar têm sido uma constante na maioria das populações podendo estar associada à elevada incidência de obesidade e diabetes mellitus. O consumo elevado de açúcar aumenta também a síntese de ácidos graxos no tecido hepático promovendo a dislipidemia.
O dano produzido pelos radicais livres nas moléculas tem sido associado ao risco elevado de desenvolvimento de doenças crônicas, como o câncer e doenças cardiovasculares.
O desequilíbrio entre a produção de oxidantes e defesas antioxidantes é denominado estresse oxidativo. Importantes fontes de estresse oxidativo são espécies reativas de oxigênio (ERO) formadas pela redução incompleta de oxigênio na cadeia respiratória e sistemas de defesa dos indivíduos.
As ERO estão associadas com a peroxidação lipídica que causam danos diretos às células do fígado (hepatócitos) por provocar rompimento de membranas, proteínas e DNA dessas células.
O organismo humano possui mecanismos de defesa endógenos contra a ação tóxica de radicais livres, entretanto, podem não ser suficientes para impedir a ação deletéria de uma liberação elevada dos mesmos. Compostos da dieta, que podem atuar como antioxidantes podem exercer efeitos benéficos, aumentando as defesas celulares contra o dano oxidativo. Portanto, há atualmente um grande interesse na descoberta de substâncias naturais capazes de atuar como antioxidantes, podendo conter ou até mesmo reverter danos causados pelo estresse oxidativo.
A uva (Vitis vinifera L.) é rica em compostos fenólicos como ácidos fenólicos, os polifenóis e flavonóides (flavonas, flavanonas, flavonóis, catequinas e antocianinas) que protegem contra a oxidação do LDL colesterol através da redução de radicais livres, quelação de íons metálicos e regeneração de alfa ocoferol. Atuam também contra radicais livres, alergias, inflamações, úlceras, virose, tumores e hepatotoxinas. Inibem agregação plaquetária, reduzindo as cardiopatias e tromboses e a síntese de estrógeno.
Possuí grande quantidade de Resveratrol, um polifenol com forte ação antioxidante. Este tem sido o responsável pelos efeitos benéficos cardiovasculares associados ao consumo de vinho. Compostos fitoquímicos presentes na Vitis vinifera podem suprimir a aterosclerose, sem afetar as concentrações de lipídeos sanguíneos e apresentam inúmeros efeitos biológicos como ação antitumoral, antiinflamatória e antiagregante plaquetária, o que lhe torna capaz de inibir a aterosclerose.
O Resveratrol é sintetizado por vegetais em resposta a condições adversas como estresse, radiação UV e infecção por fungos.
Rocha, 2010 analisou os efeitos do Resveratrol sobre o perfil lipídico e estresse oxidativo séricos em ratos submetidos à dieta hipercalórica utilizando 24 ratos, divididos em 3 grupos: C (controle) que recebeu dieta padrão e água, R que recebeu dieta padrão e Resveratrol, H que recebeu dieta hipercalórica e água até o 30° dia, quando foi submetido dividido em 2 grupos: H que manteve a mesma dieta e HR que incluiu o Resveratrol, por mais 15 dias.
Ao término do período experimental, 45 dias, o grupo HR apresentou redução na glicemia (em jejum) quando comparado ao grupo H, evidenciando uma possível ação hipoglicemiante do Resveratrol em condições de elevada ingestão calórica.
Houve também redução nas concentrações de lipídeos e elevação nas substâncias antioxidantes totais nos animais dos grupos R e HR comparados ao C e H respectivamente. Concluiu-se que a administração de Resveratrol induziu efeitos benéficos no estresse oxidativo hepático independente da dieta utilizada.
A semente da uva é rica em proantocianidinas que atuam diminuindo a permeabilidade capilar, aumentando sua resistência e melhorando a circulação periférica. As proantocianidinas têm sido utilizadas em enfermidades vasculares como insuficiência venosa, varizes, problemas microvasculares e retinopatias.
Experimentos realizados em ratos, com lesão renal aguda, utilizando extrato da semente da uva rico em proantocianidinas, mostrou melhora da função renal e redução dos níveis de peroxidação lipídica nestes animais.
Propriedades
A antocianidina atua promovendo a redução da pressão arterial por inibição da enzima conversora de angiotensina I em II, além de melhorar a contratilidade cardíaca e a redução de arritmias durante um processo experimental de isquemia.
Diminui a agregação plaquetária pela ação do Resveratrol, evitando a formação de trombos e, portanto reduzindo a incidência de acidentes vasculares como infarto e o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Apresenta ação vasoprotetora.
Aumenta o HDL e diminuem o colesterol total e as lipoproteínas de baixa densidade (LDL).
As cascas e sementes, principalmente das uvas roxas ou vermelhas, possuem mais de 20 substâncias antioxidantes conhecidas, entre elas o resveratrol e a quercetina. Apresenta atividade antioxidante, eficaz quanto à capacidade de captar radicais livres e de inibir a peroxidação lipídica, graças à ação das antocianidinas que inibem a formação de proteases e antielastases que culminariam com a destruição dos tecidos endoteliais e elásticos dos vasos.
As procianidinas apresentam ainda efeito protetor contra estresse oxidativo e aumenta a atividade antioxidante do plasma. As procianidinas apresentam efeito preventivo contra catarata e câncer de colon.
A melhora da insuficiência venosa crônica, evidenciada pela melhora subjetiva de sintomas associados (parestesias e dores).
Em conjunto com a Centella asiática apresenta-se útil na redução de linfedemas.
Os taninos encontrados em sementes de Vitis vinifera reduzem o nível de glicose no sangue. Induzem a regeneração de células ?-pancreáticas (epicatequina) que inibem a absorção da glicose no intestino (catequina) e aumentam a síntese de glicogênio hepático (galato epicatequina).
Ações Terapêuticas
- Vasoprotetora e antiagregante plaquetária
- Antioxidante
- Antihepatotóxico
- Antitumoral
- Antiinflamatório
- Hipolipemiante
- Antiviral
- Captador de radicais livres de oxigênio
- Proteção em relação à ateroesclerose
Indicação
As folhas são indicadas como venotônicas, vasoprotetoras, adstringentes e diuréticas;
O chá refresca o intestino, relaxa os nervos e tonifica o coração. Possui ação antidiarréica, hemostática (combatem os sangramentos), antianêmica (ricas em ferro, além de estimular a produção dos glóbulos vermelhos), depurativa e tônica.
O fruto tem ação antioxidante, vitamínico e reconstituinte com muitas propriedades medicinais. Atua sobre o fígado, rim e intestino, devido a presença de sais de potássio, substâncias pécticas e tartaratos o que lhe confere efeito desintoxicante.
O suco de uva natural é indicado para fadiga, convalescença, anemias, alcalinizar o sangue acidificado pelo excesso de carnes, desintoxicação, deficiência de vitamina C e minerais.
Posologia
- Chá: infusão a 2,5 % das folhas (plantas secas) e 5-10% (plantas frescas): 5 a 10 mL/kg/dia em 3 ou 4 tomadas ou mais frequente nos casos agudos.
- Extrato fluido (1:1): 0,5 a 2 gotas/kg/dia, em 3 ou 4 tomadas ou mais frequente se necessário nos casos agudos.
- Tintura (1:5): 1 a 4 gotas/kg/dia, em 3 ou 4 tomadas ou mais frequente nos casos agudos.
- Sucos da fruta (natural e orgânico): 2 a 4 copos dia.
- Extrato seco (5:1): 150 a 300 mg/dia, em 3 ou 4 vezes ou mais frequente nos casos agudos. Pode ser também associado ao Cardus marianus e/ou Alcachofra da seguinte forma:
Alcachofra 250 mg
Carduus marianus (Silimarina) 70 mg
Vitis vinifera 80 mg
Uma cápsula duas vezes ao dia.
Reações Adversas
Não há registros de efeitos adversos, é seguro para o uso terapêutico proposto.
Precauções
Não consumir este produto em caso de gravidez ou amamentação. Pessoas com qualquer problema de saúde consultar seu médico antes de consumir o produto.
Interações
Até o presente não foram descritas interações com outros fármacos.
Contra-indicações
Não foi relatado contra-indicação.
Fontes
Acauan, Ana Paula Super molécula Resveratrol, encontrada na uva, pode prevenir doenças. Revista da PUC RS ano XXX, nº 133, mar – abr 2007.
Rocha, K. K. H. R. Efeitos do Resveratrol, polifenol da uva, sobre metabolismo basal e hepático, estresse oxidativo e perfilo lipídico em ratos submetidos a dieta rica em sacarose e sua associação ao consumo de etanol. UNESP, Botucatu, 2010.
Schleier, Rodolfo Constituintes fitoquímicos da Vitis vinifera. Faculdade de Ciências da Saúde, São Paulo, 2004.
Vitis vinifera – Palestras. Disponível emhttp://www.reservaecocerradobrasil.org/pdf/Vitis.pdf
ATENÇÃO: ESTE TEXTO TEM CARÁTER INFORMATIVO. NÃO USE PLANTAS MEDICINAIS OU MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.
“SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.”
[1] Farmacêutica especialista em Antroposofia e Homeopatia
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